domingo, 24 de maio de 2020

9o ano - Solidariedade e Coronavírus

Onde fica a solidariedade em tempos de coronavírus?

Julgamentos, preconceitos e egoísmo não devem estar na lista de hábitos de higiene para prevenir a Covid-19
Por Daniela Alvarenga - Atualizado em 20 mar 2020, 14h56 - Publicado em 13 mar 2020, 20h20

É proibido tossir. Basta um engasgo normal e as pessoas ao redor já arregalam os olhos. Não importa se o que a pessoa tem é outro tipo de virose ou até uma simples rinite tão comum nessa época do ano. O pânico coletivo é a senha para os olhares preconceituosos. Não tenhamos tanto medo do coronavírus. Vamos respeitá-lo, sim.  Façamos cada um a nossa parte na prevenção; isso já está de bom tamanho. Julgar e ser preconceituoso não está no rol de atitudes de higiene às quais devemos aderir para prevenir o contágio pelo novo coronavírus.
Seguir as orientações de prevenção é obrigatório para evitar um estado de calamidade, como o que vimos na Itália e na China. A questão é realmente séria: merece muito atenção e todos os cuidados recomendados, mas isso não quer dizer que devemos aderir ao medo e ao pânico e entrar num estado paranoico como assistimos no Rio de Janeiro nos últimos dias. O pânico e o medo em excesso só contribuem para o caos e para atitudes que não consideram o outro.
Em momentos de crise, solidariedade e empatia são sentimentos que devem nortear as atitudes individuais para um bem estar coletivo. Comprar caixas e caixas de álcool gel reduzindo rapidamente estoques que poderiam servir a mais famílias não ajuda em nada; é apenas uma forma egoísta de acalmar um estado de paranoia individual. O álcool gel é um SOS, caso você não possa lavar as mãos com água e sabão.
Como para toda ação exagerada há reação exagerada, os fabricantes de álcool gel, em vez de manterem o preço considerando o pico nas vendas, aumentam o valor para poderem lucrar ainda mais com a histeria coletiva. Segundo o site JáCotei, que compara preços em sites brasileiros, o valor do frasco de álcool gel subiu 161% em menos de uma semana.
Onde está a ética quando  são roubadas de um hospital na França cerca de 2 mil máscaras, que seriam úteis para conter a epidemia e proteger o contágio dos que estão lá dentro? Onde está o bom senso dos fornecedores quando a Associação Nacional de Hospitais Privados apura que eles aumentaram em 569% o preço das máscaras cirúrgicas? Isso lembrando que Michael J. Ryan, diretor executivo do programa de saúde emergencial da Organização Mundial de Saúde, já disse que “lavar as mãos, manter as mãos longe do rosto e observar outras práticas de higiene” são a melhor forma de se proteger. Segundo ele, uma pessoa tem mais chances de se infectar ao tocar superfícies contaminadas do que por meio de gotículas no ar – e o ar também pode passar pelas bordas das máscaras, especialmente as cirúrgicas.
Onde está a empatia na hora de questionar no grupo de WhatsApp de pais por que uma criança com nariz escorrendo foi para a escola? É preciso ter cuidado para não disseminar o preconceito também entre os pequenos. Vamos falar sobre isso em casa, mas sem sermos alarmistas, porque a paranoia de um adulto pode afetar crianças e adolescentes. Diante de tanta informação, os pequenos e os jovens podem fantasiar sobre o tema, ficarem ansiosos, com medo, e podem até segregar outras crianças.
Os principais veículos de comunicação do mundo e do Brasil – inclusive a VEJA e a VEJA Rio – estão divulgando orientações em seus sites sobre o vírus:  as formas de contágio, os meios de prevenção, os sintomas da doença, os procedimentos para quem teve contato com pessoas infectadas e para quem tem sintomas. Já existem mais de 150 artigos científicos publicados sobre o tema, já temos protótipos de vacinas em teste e estão em andamento 80 ensaios clínicos com antivirais para o tratamento dos que já estão doentes.
A hora agora é de ser consciente, colaborar com a prevenção individual e coletiva, orientar os pequenos, proteger os idosos e ser solidário. Juntos é que conseguiremos o êxito tão desejado. 

1- O texto que você leu é um artigo de opinião. Sua função é defender uma ideia ou opinião. Qual é a ideia defendida pela autora?
2- Explique as expressões sublinhadas no texto:
  1. pânico coletivo: 
  2. Olhares preconceituosos: 
  1. Segregar outras crianças: 
3- Que sentimentos não devem ser expressados em tempo de coronavírus? Quais sentimentos devem ser enfatizados?

4- Quais atitudes contribuem para o caos?

5- De acordo com Mario Sérgio Cortella, "Ética é o conjunto de valores e princípios que usamos para responder a três grandes questões da vida: (1) quero?; (2) devo?; (3) posso?
Nem tudo que eu quero eu posso; nem tudo que eu posso eu devo; e nem tudo que eu devo eu quero. Você tem paz de espírito quando aquilo que você quer é ao mesmo tempo o que você pode e o que você deve.” 
Sendo assim, que perguntas seriam feitas pela consciência de uma pessoa ética no que se refere a seguinte pergunta da autora: "Onde está a ética quando  são roubadas de um hospital na França cerca de 2 mil máscaras(…)?

6- Qual a sua opinião sobre o problema levantado na questão 5? (o roubo das máscaras)

7- Por que o frasco de álcool em gel aumentou em 161% e continuou a ser vendido? Este produto é imprescindível?

8- Como você responderia a pergunta: "Onde está o bom senso dos fornecedores quando a Associação Nacional de Hospitais Privados apura que eles aumentaram em 569% o preço das máscaras cirúrgicas?”

9- Escreva um comentário sobre este artigo de opinião. Você poderá concordar ou discordar da opinião da autora.

10- Abaixo, há parte de uma campanha mostrando os cuidados para prevenir o mosquito da dengue. Sua tarefa é produzir um material semelhante demonstrando os cuidados no combate ao  coronavírus.




























https://dicasefazer.blogspot.com/2013/11/cartazes-contra-dengue-5-de-novembro.html

https://dicasefazer.blogspot.com/2013/11/cartazes-contra-dengue-5-de-novembro.html

8o ano - atividade Coronavírus ou A Caixa de Pandora

A Caixa de Pandora
Conta a história que o titã Prometeu (aquele que vê antes) e seu irmão Epimeteu (aquele que vê depois) criaram os animais e os homens. Deram a cada animal um poder, como voar, caçar, coragem, garras, dentes afiados. O homem, criado por Prometeu a partir da argila, ficou sem nada por ser o último a ser feito. Prometeu deu um pouco de cada animal para o homem, mas faltava alguma coisa especial.
Prometeu ensinou diversas coisas ao homem. Ensinou a domesticar animais, fazer remédios, construir barcos, escrever, cantar, interpretar sonhos e buscar riquezas minerais. Porém, irritou Zeus ao roubar o fogo dos deuses e dá-lo aos homens. Zeus decidiu, então, vingar-se de Prometeu e da humanidade.
Prometeu foi acorrentado a uma montanha. Sua condenação foi passar a eternidade preso a uma rocha, onde uma ave viria comer seu fígado. Toda noite seu fígado se regeneraria e a ave voltaria no dia seguinte pra lhe comer o fígado novamente.
Para castigar os homens, Zeus ordenou que o Deus das Artes, Hefesto, fizesse uma mulher parecida com as deusas. Hefesto lhe apresentou uma estátua linda. A deusa Atena lhe deu o sopro de vida, a deusa Afrodite lhe deu beleza, o deus Apolo lhe deu uma voz suave e Hermes lhe deu persuasão. Zeus deu instruções secretas a seu filho Hermes que, obedecendo às ordens do pai, ensinou Pandora a contar suaves mentiras. Com isso, a linda mulher passou a ter uma personalidade dissimulada e perigosa. Assim, a mulher recebeu o nome de Pandora (aquela que tem todos os dons).
Pandora foi enviada para Epimeteu, que já tinha sido alertado por seu irmão a não aceitar nada dos deuses. Ele, por “ver sempre depois”, agiu de forma precipitada e ficou encantado com a bela Pandora. Ela chegou trazendo uma caixa fechada, um presente de casamento para Epimeteu.
Certo dia, Pandora lembrou do presente que os deuses mandaram-na entregar a Epimeteu, e assim que se aproximou da caixa Epimeteu alertou-a para se afastar, pois Prometeu lhe recomendara que jamais a abrisse, caso contrário, os espíritos do mal recairiam sobre eles.
Mas, apesar daquelas palavras, a curiosidade da mulher aumentava; não mais resistindo, esperou que o marido saísse de casa e correu para abrir a caixa proibida. Mal ergueu a tampa, Pandora deu um grito de pavor e do interior da caixa saíram monstros horríveis: o Mal, a Fome, o Ódio, a Doença, a Vingança, a Loucura, a inveja, a violência, a ganância e muitos outros espíritos maléficos…
Quando voltou a lacrar a caixa, conseguiu prender ali um único espírito, a Esperança. Assim, então, tudo aconteceu exatamente conforme Zeus havia planejado. Usou a curiosidade e a mentira de Pandora para espalhar o mal sobre o mundo, tornando os homens duros de coração e cruéis, castigando Prometeu e toda a humanidade. Ela ainda tentou fechar a caixa, mas só conseguiu prender a esperança.

1.    Após a leitura do texto, responda:
a)    Por que os humanos foram criados sem poder?
b)    Quais ensinamentos Prometeu deu aos humanos?
c)    O que deixou Zeus irritado?
d)    Qual o castigo Prometeu recebeu de Zeus?
e)    Quem mais foi castigado por Zeus nesse mito?

2.    Ainda sobre o texto, explique:
a)    Quem criou Pandora?
b)    Qual o significado do nome “Pandora”?
c)    Por que Epimeteu aceitou Pandora de presente?
d)    Por que Pandora abriu a caixa?
e)    O que tinha na caixa de Pandora?______________________________________________________
3.    Sobre o texto em analise, marque V para verdadeiro e F para falso:
(      ) Apenas coisas ruins saíram da caixa.
(      ) O único sentimento que ficou na caixa foi o amor.
(      ) Pandora não se arrependeu ter aberto a caixa.
(      ) Tudo ocorreu justamente como Zeus tinha planejado.
(      ) A curiosidade e a mentira de Pandora espalharam o mal sobre o mundo.

4.    O texto “A caixa de Pandora” é considerado um:
a)    Conto
b)    Mito
c)    Lenda
d)    Sonho
e)    Notícia

5.    Segundo o texto, por que Prometeu ensinou diversas coisas ao homem?
a)    Porque sentiu pena deles.
b)    Porque gostava ser professor.
c)    Para compensar a falta de poder.
d)    Porque ele era bondoso.
e)    Para irritar o seu pai.

6.    Nesse texto, há presença de um narrador:
a)    Personagem, pois Prometeu conta sua própria história.
b)    Personagem, porque Epimeteu narra sua vida.
c)    Observador, porque ele conta a história e ainda faz parte dela.
d)    Observador, pois só ele apenas narra os fatos sem participar da história.
e)    Personagem, já que é narrada por Zeus.

7.    Que tipo de assunto importante das nossas vidas esse texto tenta explicar com essa história?
a)    Ele explica a origem do amor.
b)    Ele explica as relações familiares dos deuses.
c)    Tenta explicar a origem do casamento.
d)    Mostra como surgiu os animais.
e)    Tenta explicar a origem do mal na Terra.  

8.    Qual único deus abaixo QUE NÃO participou da criação de Pandora?
a)    Atena
b)    Apolo
c)    Hades
d)    Hefesto
e)    Afrodite

9.    Qual destas características não Pertencia ao caráter de Pandora?
a)    dissimulada
b)    cuidadosa
c)    perigosa
d)    curiosa
e)    mentirosa

10.  Por que Epimeteu foi alertado pelo irmão a não aceitar nada dos deuses?
a)    Porque os deuses eram traiçoeiros.
b)    Porque os deuses não sabiam dar presentes.
c)    Porque os deuses não gostavam de presentar ninguém.
d)    Porque os deuses queriam matar Prometeu.
e)    Porque Zeus não permitia ninguém ser mais forte do que ele.

11.  Observe as imagens abaixo e diga o que elas representam.    






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12. Qual foi a única coisa que ficou dentro da caixa? Por quê? 
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13. Como seria o mundo se esses males não tivessem saído da Caixa de Pandora?
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14. O que podemos fazer para mudar essa situação?
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15.  Qual dos males que saiu da caixa de Pandora que mais te preocupa? Por quê?
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7o ano - Atividades CoronaVírus



1- Leia o texto abaixo:
FLORENCE NIGHTINGALE
ENFERMEIRA 
Era uma vez um casal inglês que teve um bebê enquanto viajava pela Itália. Eles decidiram batizar a filha em homenagem à cidade em que ela nasceu, então a chamaram de Florence.
Florence amava viajar, amava matemática e ciência e amava colecionar informações. Sempre que viajava para um novo lugar, anotava quantas pessoas viviam lá, quantos hospitais existiam e qual o tamanho da cidade.
Ela amava números.
Florence estudou enfermagem e se tornou tão boa nisso que o governo a enviou para gerenciar um hospital de soldados na Turquia.
Assim que chegou, Florence começou a coletar e analisar todos os dados que pôde encontrar. Descobriu que a maioria dos soldados não morria devido aos ferimentos, mas por causa de infecções e doenças contraídas no hospital.
“O primeiro requisito para um hospital é que ele não cause mal para os doentes”, afirmou.
Ela se certificou de que todo mundo que trabalhava lá lavasse as mãos com freqüência e mantivesse tudo limpo. À noite, ela levava uma lanterna enquanto fazia suas rondas, conversando com os pacientes para ler dar esperança.
Graças a ela, muitos soldados voltaram em segurança para casa e ela passou a ser conhecida como “A Senhora da Lanterna”.
12 de maio de 1820 - 13 de agosto de 1919 - Reino Unido
Favilli, Elena. Histórias para ninar garotas rebeldes: Cem fábulas sobre mulheres extraordinárias. São Paulo: Vergara & Riba Editoras, 2017.- página 54 e 55
1- A qual gênero textual pertence o texto que você leu? 

2- Qual é o objetivo deste texto? 

3- Este texto fala sobre quem? Qual era a sua profissão? Quando e onde nasceu?

4- De que forma a curiosidade de Florence era expressa?

5- O que Florence foi fazer na Turquia? Por que ela foi escolhida?

6- De que forma o seu gosto pelos números a auxiliou no seu trabalho como gerente de hospital?

7- O que ela descobriu através da análise dos dados coletados no hospital?

8- Explique a frase: “O primeiro requisito para um hospital é que ele não cause mal para os doentes”.

9- Qual é a relação da lavagem de mãos com as infecções hospitalares? Explique de acordo com o seu conhecimento de mundo.

10- Por que Florence ficou conhecida como “A Senhora da Lanterna”?


11- Na entrevista abaixo as falas do entrevistador foram retiradas. Sua tarefa é numerar as frases ao lado da imagem de acordo com as respostas do entrevistado.  



(      ) Seu trabalho não foi impulsionado pelas mídias eletrônicas. Foi uma quebra de paradigma?
(      ) Como foi seu começo?
(      ) Você é bem autoconfiante. O importante é acreditar em si mesmo?
(      ) Estamos recebendo hoje, o senhor Corona. Não é nada pessoal, mas não vou agradecê-lo por ter vindo.
(      ) Como encara chamarem você de uma “gripezinha”?
(      ) Quer dizer, lavaram as mãos para o seu possível sucesso?
(      ) Outros vieram antes de você, a que se deve o seu enorme alcance?

12- Com base na entrevista, explique a seguinte fala do vírus: “Ao contrário! Até gostaria de agradecer por isso.”







Prevenir ou Remediar?
Vamos pensar na seguinte evidência:
“É fácil ser curada uma doença descoberta no início, difícil é percebê-la. Mais tarde, ela é fácil de ser percebida, difícil é curá-la.”
Foi assim que nos ensinou Nicolau Maquiavel no livro O Príncipe. Quando os problemas são identificados com antecedência - e, segundo Maquiavel, isto é um privilégio dos prudentes -, eles serão rapidamente resolvidos. Contudo, se forem ignorados ou postergado, não haverá remédio que os resolva.
Ter hábitos saudáveis é uma das metas da maioria das pessoas, mas isso nem sempre é colocado em prática.
Há um antigo ditado que diz: A prevenção é o melhor remédio.
Tendo em vista que a adoção de hábitos saudáveis reduz o desenvolvimento de doenças, fica bem mais fácil acreditar nessa frase. Sem contar os estudos científicos, que mostram que unir uma nutrição adequada à prática de exercícios físicos, sono de qualidade, controle de estresse e modificações ambientais podem diminuir em até 80% o desenvolvimento de doenças.

13-  A partir da leitura do texto, escreva o que você entende que seja:
  1. Prevenir:
  1. Remediar:
14- Explique com suas palavras o ditado que diz: “A prevenção é o melhor remédio.”

15- Escolha uma das palavras da lista abaixo para completar as afirmações:
Prevenção - higiene - solidariedade - isolamento - preconceito - egoísmo
  1. Comprar para si mesmo e sua família todo estoque de álcool gel disponível no mercado é um ato de __________________________.
  2. Fechar-se em seu próprio mundo, para evitar, por medo, o contato com qualquer outra pessoa é um ato de ________________________.
  3. Lavar cuidadosamente as mãos é um ato de __________________________.
  4. Categorizar uma pessoa em um chamado “grupo de risco”e querer impedi-la de compartilhar um elevador por exemplo, é um ato de ________________________.
  5. Ajudar no que for possível uma pessoa dente para que ela não sofra ainda mais por se perceber só e desamparada é um ato de ________________________.
16- Marque (1) PARA CUIDADO DE SI E (2) para CUIDADO DO OUTRO.
(       ) Manter-se distante de lugares onde haja circulação do vírus.

(       ) Ao espirrar ou tossir, cubra o rosto com o braço ou lenço descartável.

(       ) O uso de máscara é recomendável aos portadores de infecção respiratória, para que não propaguem a infecção.

(       ) Procure lavar as mãos com água e sabão, frequentemente, sendo indicado também ter sempre um frasco de álcool gel com você.


17- Produção de Texto: Escreva um parágrafo com o tema: “Cuidar de si para cuidar do outro”.